Seja por baixo rendimento esportivo, rivalidade entre torcidas ou qualquer outro fator que comprometa o time do coração, os manifestos ao redor dos estádios sempre acontecem. Em dias de jogos, apesar do controle constante da Polícia Militar, muitos são os estabelecimentos e patrimônios depredados, inclusive os carros. 

Em conversa com Marcos Bialli, superintendente da Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe), a equipe do Jornal Capital da Notícia descobriu que a preocupação de quem vai estacionar seu veículo antes do jogo está longe de ser o furto propriamente dito, mas sim os atos de vandalismo. “Os estádios são muito monitorados. Se numa esquina o ladrão roubar um carro, na outra será detido por uma viatura. As ocorrências de furtos são bem menores quando comparadas com outras regiões de Curitiba. Mas ao se tratar do vandalismo, o estádio realmente é um local desprotegido”, diz Bialli.  

Eduardo Andrade, 23, sócio do Coritiba, afirma que na hora de estacionar, opta pelos estacionamentos pagos da região. Ele também já presenciou casos nos quais os próprios guardadores riscaram ou danificaram os carros de quem se negou a pagar a taxa cobrada. Para ele, o uso dos estacionamentos maiores e conhecidos é o mais seguro e recomendado. Segundo a Demafe, os atos de vandalismo variam conforme as torcidas. Os times que possuem maior rivalidade entre si recebem um monitoramento maior e atenção dobrada dos 

policiais presentes.