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Estádio do Pinheirão jamais será esquecido_

Por Angélica Pimenta

Em 2001, me mudei para o bairro Tarumã e fiquei pertinho do estádio do Pinheirão. Em dias de jogos, Podiam se ouvir os gritos a animação e o fervor das torcidas. Na época, o estádio era ocupado pelo Paraná Clube.

 

Em 12 de fevereiro de 2003, resolvi ir ao jogo e poder sentir toda essa vibração e emoção ao vivo e a cores. O jogo foi entre o Paraná clube e o time Malutrom de São José dos Pinhais. Apesar de santista de coração, naquele dia, torci pelo time da casa, o Paraná Clube.

 

No primeiro tempo para minha tristeza como torcedor, o Malutrom estava na frente com o placar de 2 a 0. A cada gol do Malutrom, eu sentia a tristeza da torcida paranista, isso me deixava mais angustiada e ansiosa pelo desfecho daquela partida.

 

Após o intervalo, entramos no segundo tempo e, a cada passe de bola, sentia meu coração disparar com toda a atenção e os olhos fitados no jogo.  No segundo tempo, o atacante Flávio, graciosamente, fez dois gols, empatando a partida em 2 a 2 com menos de três minutos entre um gol e outro.

Infelizmente, pouco tempo depois, Flávio fora expulso por cometer falta contra um dos jogadores do time adversário.  O jogo, naquele dia, terminou empatado, mas apesar de tudo, me sento muito feliz por tê-lo assistido pessoalmente.

 

Lembro-me bem que o Pinheirão era um lugar muito bonito e seria ótimo se fosse dado continuidade nas obras e jogos no estádio.

Agora, com 69 anos, as únicas coisas que me restam do Pinheirão, além da tristeza por vê-lo abandonado e sem destino certo, são as lembranças da emoção da torcida nos dias de jogos, o que nunca esquecerei. O Pinheirão, certamente fez história da minha vida e na vida de muitos moradores do bairro Tarumã.

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