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Salvem o nosso futebol, salvem a nova geração_

Por Anderson Meotti

A violência, os ingressos caros, entre outros fatores apontam como um problema não só para os que têm ou tinham o costume de frequentar os estádios, mas, também para a nova geração de torcedores.

 

Os escândalos que envolvem as instituições de futebol escancaram interesses próprios e jogam fora o verdadeiro motivo que deveria permear nos gramados: os torcedores e sua paixão.

 

Se antes os pais levavam os filhos para os campos de futebol e faziam assim perpetuar a mística da camisa do seu time de coração, hoje isso se tornou menos comum.

 

Com a descrença por parte dos adultos no esporte, nossas crianças crescem longe desse ambiente e dessa emoção. Não compactuam de um sentimento tão ardente do qual seus pais talvez herdaram de seus antepassados.

 

Muitos deles não torcem, não gostam de futebol. Muitos deles preferem outros esportes, outras atividades, mas não o futebol.

 

De quem é a culpa? Dos dirigentes que encarecem os ingressos, dos jogadores que não mostram amor à camisa, dos torcedores que insistem na violência, da bagunça que se encontra nosso futebol? Ou dessa junção de atitudes.

 

É preciso buscar uma alternativa, é preciso não permitir que nossos pequenos torcedores percam o estímulo de torcer, a essência de torcer, a magia de torcer.

 

Vestir a camisa do seu time, crescer vendo seus ídolos começarem e findarem suas carreiras, sofrer, sorrir e ensinar para nova geração o que é uma vida de estádio.

 

Mas, para isso o que fazer? Talvez uma alternativa seja que todos os envolvidos nesse espetáculo usem apenas de duas palavras que andam esquecidas em meio a tanto interesse particular: bom senso.

 

 

 

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