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O sentimento que vem com o futebol_

Por Gabriella Maciosek

A Nunca gostei de futebol, nunca torci por algum time. Só de pensar em ir ao estádio de futebol, eu já me sentia exausta. Não entendia o sentimento eufórico das pessoas quando o assunto era futebol. Mas, como estudante de jornalismo, eu sempre tenho que estar com a mente e olhos abertos para tudo o que possa ser novo ou considerado notícia.

 

Minha primeira aventura nesse mundo esportivo foi quando fui selecionada a fazer a cobertura do famoso Atletiba, duelo entre Atlético-PR e Coritiba. Não fiquei muito contente, por motivos de não gostar dos times, do esporte e do ambiente hostil que o Atletiba proporciona.

 

Ao chegar no local percebi que não podia estar mais enganada. Tudo naquele lugar era novo. Pessoas que eu nunca tinha visto na minha vida. A chegada da torcida organizada com as bandeiras, os foguetórios, a festa. Era tudo novidade. A criança vestida com a camisa do seu time favorito com um sorriso estampado no rosto era novidade para mim. A forma desrespeitosa com que alguns torcedores se tratavam o próximo. Aquele dia foi novidade para mim.

 

E quando percebi, estava me controlando para não cantar junto com a torcida. Foi quando entendi toda a euforia, toda a alegria de ver um time jogar, a tristeza de ver um time perder e o ritual da torcida de chegar cedo e fazer bonito para receber seu time.

 

Posso ainda não entender de futebol ou de qualquer time, mas quando ouço alguém no ônibus ou em qualquer outro local discutindo sobre o esporte, me mantenho em silêncio, mas sorrio, porque agora eu entendo o sentimento.

 

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